Fisioterapia para idosos: 4 coisas que dificultam o tratamento
A fisioterapia geriátrica é uma das especialidades mais populares da fisioterapia. Com o passar dos anos, é normal que o corpo desenvolva algumas limitações físicas, características das modificações pelas quais está passando, por isso, o cuidado do fisioterapeuta é fundamental e precisa ser feito com o máximo de qualidade.
De acordo com uma previsão do IBGE, a expectativa é de que o Brasil tenha cerca de 38 milhões de cidadãos com idade superior a 60 anos em 2027. Com o envelhecimento da população, cada vez mais, a fisioterapia geriátrica terá sua contribuição para fazer com que esse processo seja o mais tranquilo possível e que a sociedade viva melhor.
Além de auxiliar no envelhecimento saudável, a fisioterapia geriátrica oferece outros benefícios, como o fortalecimento muscular e aumento da resistência física; alívio da dor e dos espasmos musculares; melhora da amplitude dos movimentos e reeducação de músculos paralisados. Para que o paciente aproveite tudo o que o tratamento tem de bom, é importante estar atento aos fatores que podem prejudicar a eficácia e buscar sempre maneiras de potencializar os resultados.
Fatores que podem prejudicar o tratamento de idosos
- Não ter um profissional capacitado para atender suas necessidades
O corpo dos idosos apresenta estruturas e patologias diferentes dos mais jovens, por isso, é fundamental contar com o apoio de um profissional que esteja preparado para isso. Ele deve entender as principais queixas, os tratamentos mais adequados e também a sensibilidade que as pessoas mais velhas apresentam.
Se possível, procure um fisioterapeuta com experiência em gerontologia, já que o idoso pode sofrer com outras limitações, como dificuldades de comunicação, compreensão e até de cognição.
- Ter um diagnóstico superficial
Cada paciente é único, então, o fisioterapeuta precisa realizar uma anamnese completa, com o objetivo de identificar as patologias existentes e fazer uma ligação com as queixas apresentadas. Se o diagnóstico não for feito corretamente, será muito complicado atingir os resultados desejados.
Imagine que a pessoa está com uma dor de coluna, que tem origem em outra parte do corpo. Se o profissional não for capaz de perceber a verdadeira causa, tratar apenas a região da dor não funcionará. Em casos de dores que não tenham uma origem clara, procure um fisioterapeuta especializado em osteopatia, pois ele está capacitado para realizar um diagnóstico mais aprofundado, considerando todos os sistemas do corpo humano.
- Desconsiderar as doenças pré-existentes
Pacientes com uma idade mais avançada podem sofrer com condições mais sérias, que necessitam de um cuidado específico e devem ser consideradas na hora da fisioterapia. Negligenciar a existência desses problemas pode prejudicar a qualidade do tratamento, da mesma maneira, se o profissional elaborar um plano personalizado para cada situação, os resultados serão muito mais efetivos.
Quem sofre com Parkinson, por exemplo, apresenta sintomas como rigidez muscular e lentificação. Nesse caso, o fisioterapeuta precisa considerá-los para trabalhar reduzindo as possíveis complicações trazidas pela doença e melhorar as dores que estão presentes.
- Ignorar as preferências do paciente
Fala a verdade, de que adianta um tratamento eficiente se o paciente não se sente bem? A pessoa que está sendo reabilitada é quem deve se sentir satisfeita, por isso, o fisioterapeuta precisa entender quais seus desejos e necessidades. Antes de propor qualquer atividade, é essencial investigar os hábitos e a rotina, compreender a estrutura familiar, analisar se existe a presença do cuidador e saber sobre a trajetória de vida do idoso. Essas informações irão contribuir para um tratamento mais personalizado. O ideal é adequar o que precisa ser feito com o que o paciente está confortável em fazer.
Quando feita da maneira correta, a fisioterapia geriátrica só tem a acrescentar na vida dos idosos. Além de uma boa disposição, eles recuperam a qualidade de vida e mantêm a saúde em dia, vivendo com menos dores. Fale com as Clínicas EOM e encontre o profissional mais capacitado para esse tratamento!
Publicado em 28 outubro de 2020