O período de isolamento social já é ruim para os adultos, para as crianças, então, nem se fala. Durante a quarentena decorrente da COVID-19, muitas mães estão começando a perceber um comportamento de inquietação e indisposição física maior em seus filhos, coisas que podem atrapalhar a saúde dos pequenos. 

A atividade física na infância tem um papel essencial para o desenvolvimento infantil. Movimentar o corpo expressa emoções, amplia a postura corporal, desenvolve a capacidade efetiva e intelectual, além de manter o sistema imunológico e o funcionamento dos sistemas corporais em dia. É por isso que quando o sedentarismo passa a fazer parte da rotina das crianças, elas começam a apresentar problemas na saúde física, mental e emocional. 

Como as aulas presenciais estão paralisadas, os encontros com os amigos não são possíveis e a criança não pode sair para brincar com os familiares, é comum que ela fique ansiosa, principalmente porque sua rotina mudou e a dos pais também. A falta de atividades também gera alterações físicas, como desvios posturais, aumento de peso e perda da flexibilidade. A saída, nesse caso, é buscar maneiras de manter o corpo em movimento durante o período de isolamento social obrigatório, para que ele siga saudável mesmo dentro de casa.

Como amenizar os impactos na saúde física da criança? 

Para amenizar os sintomas de ansiedade e as consequências físicas, os responsáveis podem criar uma rotina que a criança deve seguir neste período. Os pequenos entendem e precisam manter seus hábitos, senão tudo fica mais caótico. Eles ficam ansiosos, querem saber o tempo todo o que vão fazer depois disso, depois daquilo e gastam energia tentando adivinhar o que pode ou não ser feito. Além disso, a falta de rotina pode fazer com que a criança fique no celular por muito tempo, causando danos a postura, problemas nas articulações das mãos e sobrecarga da visão. 

Os pais podem pensar em brincadeiras, pois elas permitem que a criança busque recursos internos, expresse suas emoções e interaja com o mundo que está diante dela. Esse é o melhor caminho para que ela queira colocar o corpo em movimento. Brincadeiras dinâmicas como amarelinha, jogos com bola, pular corda ou pega-pega são sempre bem-vindas. Quem mora em apartamento e não pode usufruir da área de lazer, a ideia é aproveitar o espaço disponível e inovar nas atividades. Que tal esconder um objeto e criar um mapa para a criança encontrar? Certamente, a brincadeira renderá uma boa caminhada pelos cômodos.

Esses exercícios são essenciais não só para manter o corpo das crianças saudável, como também para a saúde física e mental dos adultos. Muitos pais também estão cada vez mais cansados, estressados e longe das atividades físicas nesse período. Que tal unir o útil ao agradável? A mãe e o filho ganham! 

Deixe a criança livre para escolher as brincadeiras no período de isolamento domiciliar, mas incentive uma rotina com programações de estudos, lazer e atividades físicas. Um corpo ativo, é um corpo saudável e livre de doenças!

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