A fisioterapia ajuda a recuperar a capacidade física e o funcionamento de certas partes do corpo. A maioria dos pacientes chegam às clínicas sabendo disso, mas por que será que alguns não cumprem o tratamento até o final? Eis a questão que permeia a rotina dos consultórios de fisioterapia. 

A relação estabelecida entre o fisioterapeuta e o paciente é um aspecto fundamental no processo de adesão do tratamento fisioterapêutico. Um estudo acadêmico, feito por alunos da UFES, mostrou que quando o paciente confia no profissional e acredita que ele possui as habilidades necessárias para recuperar sua dor, ele tende a não abandonar o tratamento durante o caminho. Além disso, a confiança e o bom relacionamento também foram apontados como causas de motivação. Portanto, está claro que o fisioterapeuta precisa conquistar o paciente antes de apresentar argumentos para que ele não desista do tratamento.

Quais as causas mais comuns de desistência nas sessões de fisioterapia?  

• O paciente não percebe os resultados.
• Falta de recursos para investir ao longo do tratamento.
• Sessões de fisioterapia monótonas.
• Sensação de que a dor já melhorou e o problema já foi resolvido.
• Falta de tempo para seguir com as agendas.
• Baixa identificação com o profissional. 
• Tratamento muito longo

Os motivos de abandono variam de pessoa para pessoa, mas as consequências são as mesmas para quase todas elas. Um paciente que abandona o tratamento pela metade pode voltar a sentir dores, se lesionar novamente, retroceder na recuperação, ter patologias crônicas ou sofrer mais uma vez com o processo inflamatório da região que estava sendo tratada. Quando isso acontece, é comum que a pessoa atribua ao profissional a culpa pelo tratamento mal sucedido. Por isso, é importante para o sucesso da recuperação e também a carreira do fisioterapeuta que ele mantenha o paciente engajado ao longo de todos os atendimentos necessários. 

Como manter o paciente motivado com o tratamento?

Depois de um certo tempo, é comum que a pessoa pense em desistir da fisioterapia. Nesse caso, o profissional precisa relembrar constantemente as razões pelo qual ela precisa continuar indo às sessões. Além disso, busque exercícios dinâmicos que estimulam o cérebro e devolvam a coordenação perdida com o tempo ou com a lesão e intercale as atividades para deixar os quarenta minutos de atendimento mais dinâmicos. Sempre que terminar um movimento, pergunte o que a pessoa está sentindo e como ela gostaria de se sentir. 

Apostar na personalização também é uma ótima saída. Se o paciente sentir que o tratamento indicado é exatamente o que ele precisa, dificilmente desistirá. Tenha como objetivo tratar a origem do problema, para ter resultados visíveis e evitar que a dor volte. Se você conseguir fazer isso, o paciente confiará mais em você e recomendará seus serviços para amigos e familiares. 

Nas Clínicas EOM, os fisioterapeutas aplicam o raciocínio osteopático nos tratamentos, pois além de recuperar a saúde de todos os sistemas do corpo, o diagnóstico é mais preciso e a quantidade de sessões costuma ser menor. Geralmente, os resultados também aparecem logo nos primeiros atendimentos, aumentando a satisfação do paciente. 

A eficácia do tratamento fisioterapêutico depende da qualidade das sessões realizadas. Para obter bons resultados, mantenha o foco na motivação do paciente e ofereça um ótimo atendimento, com personalização e empatia!