Seu filho chora bastante? Pode ser dores nas articulações!

Mamãe & Bebê

As dores nas articulações costumam ser ignoradas pelos pais, que acreditam que o choro do bebê significa que ele está com cólicas ou outros probleminhas comuns à esta fase da vida e, por isso, não procuram ajuda médica. 

Apesar de serem consideradas problema de adulto, doenças como reumatismo e artrite reumatoide também podem afetar crianças e precisam de tratamento especializado. Entre as causas estão os fatores hereditários, infecciosos, alterações genéticas, imunológicas e endócrinos. Por isso, as visitas ao médico devem ser feitas com frequência, com o intuito de prevenir e identificar os primeiros sinais. Aliás, você sabia que grande parte das dores nas articulações que aparecem na vida adulta poderiam ser evitadas se fossem diagnosticadas na infância? 

Para evitar quadros mais graves, os pais devem ficar atentos aos sintomas que a criança apresenta. Geralmente, as dores vêm acompanhadas de bastante choro, febre alta, rigidez e inchaço nas articulações. Como as crianças não conseguem explicar muito bem o que estão sentindo, o diagnóstico profissional é essencial para a descoberta do problema. 

Como é o diagnóstico das dores nas articulações em bebês? 

Tudo começa com a observação por parte dos pais. Se o seu filho estiver com olhos semicerrados, chorando o ao movimentar os braços e as pernas, além de ficar com os músculos do rosto e do corpo retraídos, ele está tentando expressar a dor. Nessa hora, é indicado que os pais busquem ajuda de profissionais para entender o que está acontecendo. 

Em uma consulta com o pediatra, serão solicitados exames laboratoriais, físicos e o profissional também fará perguntas referentes aos hábitos da família. Apenas depois de um diagnóstico preciso, que exclui todas as condições que provocam dor, principalmente as causas traumáticas, ortopédicas, infecciosas, tumorais e hematológicas, o tratamento fisioterapêutico é indicado para a reabilitação do corpo. 

O tratamento das dores nas articulações deve ser feito com cuidados em bebês e crianças 

A anatomia e a fisiologia do recém-nascido ou da criança é muito diferente da de um adulto, por isso, os pais devem escolher com cuidado o profissional que cuidará do seu bebê. Dominar as técnicas adequadas para equilibrar o sistema do corpo levando em consideração as limitações, possuir experiência com fisioterapia pediátrica e também ser é especializado em osteopatia – modalidade que permite tratar o corpo de forma integral, observando além da parte mecânica do corpo – são coisas que contam pontos positivos para o profissional. 

No caso da artrite reumatóide infantil, as sessões de fisioterapia devem ser feitas com o objetivo de diminuir a dor, manter a mobilidade e a função articular e minimizar complicações. A quantidade de sessões varia de acordo com o estágio da doença e a resposta do corpo e duram aproximadamente 40 minutos. É importante que a mãe participe do tratamento com o filho. Afinal, se forem atendidos juntos, a recuperação é ainda mais tranquila! 

Quando tratada desde cedo, a probabilidade da criança desenvolver doenças sérias musculoesqueléticas e viscerais ao longo da vida diminui. Ao mesmo tempo que, se os sinais forem ignorados e as dores nas articulações não forem tratadas adequadamente, elas podem interferir no crescimento, causando prejuízos às articulações e levando a criança à deficiência.

Sentir dores nas articulações não é coisa de idoso! Se o seu bebê apresenta choros inexplicáveis e reclama na hora de se movimentar, procure um fisioterapeuta especializado em osteopatia. Ele poderá te ajudar! 

Agende um horário na Clínica EOM mais próxima. 

Publicado em 16 janeiro de 2020